O Tesouro Direto é um dos investimentos mais populares do Brasil. Um dos motivos para isso é o fato de o programa realizar negociação de títulos públicos, que são os títulos mais seguros do mercado. Além disso, o Tesouro Direto oferece diversas opções de títulos que podem se adequar aos seus diferentes objetivos financeiros, sejam eles de curto, médio ou longo prazo.

Tesouro Direto é um programa do governo federal, desenvolvido em 2002 através de uma parceria entre o Tesouro Nacional e a B3. O objetivo desse programa é facilitar o acesso de pessoas físicas a investimentos públicos através da internet.

Esse investimento possui rentabilidade superior à poupança e essa diferença se tornou mais significativa ao longo dos anos. A partir de R$ 30, já é possível começar a investir no Tesouro Direto. Ao comprar um título, o Tesouro Nacional paga juros sobre o valor investido durante o tempo da aplicação.

CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título emitido por bancos para captar dinheiro e financiar suas atividades. Em troca do empréstimo de recursos ao banco, o investidor receberá a quantia aplicada mais o juro acordado no momento do investimento. É um dos investimentos mais simples e populares da Renda Fixa. É um investimento seguro e com rentabilidade maior que a poupança.

Existem três tipos de CDB: pré-fixado, quando a taxa de juros já é definida no momento da aplicação, sendo possível determinar quanto renderá o investimento antes do vencimento do prazo do título; pós-fixado, em que a rentabilidade é determinada através de um percentual sobre um índice, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI); e híbrido, que é a união dos dois anteriores: uma parte da rentabilidade é estabelecida no momento da aplicação e a outra parte é atrelada a um índice econômico, como o IPCA.

A aplicação mínima para CDB na XP começa a partir de R$ 1 mil, com diversas opções de vencimento. Lembrando que quanto maior o tempo de investimento, maior será sua rentabilidade.

As aplicações são protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um instrumento de captação que pode ser emitido por instituições autorizadas pelo Banco Central com objetivo de financiar o setor imobiliário, que tem como lastro financiamentos imobiliários garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária do imóvel. Já LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) é um título emitido por instituições financeiras públicas e privadas, vinculado a direitos creditórios originários do agronegócio.

Ambas as remunerações podem ser em % do CDI, CDI + spread, índices de preços (ex.: IGP-M, IPCA) ou taxa prefixada, com isenção de IR para pessoa física no rendimento e no ganho capital.

As aplicações são protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

LC (Letra de Câmbio) é um instrumento de captação das financeiras com o objetivo de financiar suas atividades. Você empresta dinheiro às financeiras em troca de uma rentabilidade preestabelecida.

A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, índices de preços (ex.: IGP-M, IPCA) ou taxa prefixada. O IOF é cobrado em resgates antes de 30 dias.

As aplicações são protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

As Debêntures são valores mobiliários que representam dívidas de curto, médio ou longo prazos de Sociedades Anônimas (emissoras). Podem contar com a isenção de IR e IOF (para pessoa física) no rendimento e no ganho de capital caso estejam enquadradas como debêntures de infraestrutura (Lei 12.431).

São investimentos seguros, pois são negociadas no balcão e registradas na CETIP ou no Bovespa Fix.

Os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) estão vinculados a direitos creditórios originários de negócios realizados, em sua maioria, por produtores rurais ou suas cooperativas, relacionados ao financiamento da atividade agropecuária. Sendo assim, esta é uma forma de empresas do setor captarem recursos.

A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, índices de preços (ex.: IGP-M, IPCA) ou taxa prefixada. Há ainda a possibilidade de estruturas com garantias (como alienação da terra e penhor da produção). Esse tipo de investimento pode contar com a isenção de IR e IOF (para pessoa física).

Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) são títulos lastreados em créditos imobiliários, representativos de parcelas de um direito creditório. O prazo e as taxas são definidos no momento da compra. Sendo assim, esta é uma forma de empresas do setor captarem recursos.

A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, índices de preços (ex.: IGP-M, IPCA) ou taxa prefixada. Há ainda a possibilidade de estruturas com garantias (recebíveis imobiliários e/ou alienação fiduciária do bem imobiliário). Este tipo de investimento pode contar com a isenção de IR e IOF (para pessoa física).

Letra Financeira é um instrumento de captação de recursos exclusivo das instituições financeiras (bancos, cooperativas de crédito etc.) com prazo mínimo de 2 anos (sênior) e 5 anos (subordinada), e investimento mínimo de R$ 50 mil (sênior) e R$ 300 mil (subordinada). É vedado resgate total ou parcial antes do vencimento.

A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, índices de preços (ex.: IGP-M, IPCA) ou taxa prefixada, com liquidez restrita no mercado secundário.